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Fortalecimento produtivo e organizativo da cadeia de valor do açaí rumo a melhores condições de vida

Agricultura Familiar / Brasil

A Ilha do Marajó é uma das regiões mais pobres do Brasil, classificada como uma das áreas menos desenvolvidas pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A população, que vive principalmente da produção do açaí e da pesca, enfrenta insegurança alimentar e pobreza. A produtividade é baixa comparada ao seu potencial e, embora a demanda por açaí seja alta e crescente, a falta de infraestrutura e de acesso aos canais de distribuição se traduzem em uma geração de renda limitada destas famílias.

NOSSO IMPACTO

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41

famílias

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110

beneficiários indiretos

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3

visitas técnicas

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7

Assistência técnica de 7 semanas

Nosso trabalho

Executado em parceria com o Instituto Louis Dreyfus e o Instituto Peabiru, o programa dá suporte a 41 famílias a aumentar sua produção de açaí e recuperar o controle sobre sua distribuição, a fim de aliviar a pobreza e melhorar as condições de vida das duas comunidades locais apoiadas – Urinduba e Araraiana. Isso é feito fornecendo treinamentos de produção sustentável, fortalecimento organizativo e ajudando os produtores a obter acesso a mercados e a uma rede de distribuição por meio da cooperação. O envolvimento ativo das comunidades locais é crucial no programa e é fundamental para criar as condições certas para empoderamento da comunidade.

Uma nova fase do programa, validada em março de 2019, garantirá um melhor acesso ao mercado graças à criação de dois “portos de açaí”, com as comunidades locais recuperando o controle sobre a comercialização da produção de açaí. Também busca diversificar as fontes de renda para 41 famílias beneficiárias, por meio do apoio ao artesanato local e à produção de mel de abelhas nativas.

Impactos esperados

41 famílias já se beneficiaram de treinamentos em gestão financeira e empreendedorismo, bem como assistência técnica em todos os níveis da cadeia de fornecimento, do cultivo do açaí à sua distribuição. Espera-se que isso resulte em maior produtividade do açaí e um produto de melhor qualidade, permitindo a cobrança de preços mais altos pela produção. O fortalecimento associativo entre as famílias deve ajudar a construir um sentimento de pertencimento à comunidade, como um pré-requisito para o empoderamento da comunidade.

Sobre nossos parceiros

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Criado em 2018, o Instituto Louis Dreyfus (ILD) está apoiando os projetos da Fundação Louis Dreyfus no Brasil. Através da implementação de projetos de agricultura familiar e educação, o ILD ajuda a melhorar a segurança alimentar de comunidades rurais vulneráveis no Brasil, utilizando práticas agrícolas sustentáveis como ferramenta de transformação e melhoria da qualidade de vida das comunidades.

O Instituto Peabiru é uma OSCIP brasileira que atua na Amazônia Oriental - Pará (Marajó, Salgado Paraense e Belém Ribeirinha), Amapá e Maranhão. Seu principal objetivo é facilitar processos para fortalecimento da organização social e valorização da sociobiodiversidade da população da região amazônica.

Duração do projeto

2018 a 2020

O Instituto Peabiru e o Instituto Louis Dreyfus nos apoiaram ao longo do ano. Uma visita à comunidade vizinha do rio Tartaruga abriu nossos olhos. Finalmente entendemos a importância de ter um porto de açaí, nosso próprio porto, e não depender só dos atravessadores.

Valdecir Moraes Pereira “Toti” Comunidade do Rio Urinduba